Get all 7 Parafuso Silvestre releases available on Bandcamp and save 10%.
Includes unlimited streaming via the free Bandcamp app, plus high-quality downloads of Absurdo Feroz, O Que Eles Querem? Feat. Maurício Peixoto - Ao Vivo no Festival Rifferama, Falar Pra Quê? Ao Vivo No Festival Rifferama, DESDENTADO, Tudo Que O Vento Afaga, Atos Mortos, and Contra o Corpo e Contra a Mente.
1. |
Falar Pra Quê
05:13
|
|||
Falar Pra Quê
Falar pra quê?
Toda palavra é um descaminho
Cada frase um labirinto repleto
De atos mortos
Como línguas com cãibra
Oscilando após
A epilepsia da incoerência
A gente quer se desentender
Pro sentimento falar mais alto
A gente quer desconversar
Pra perder o medo do salto
Falar pra quê? Falar pra quê?
A gente nunca perde o estranho hábito
De usar mais palavras
Pra tentar resolver
Os problemas que só as palavras causam
A gente quer se desentender
Pro sentimento falar mais alto
A gente quer desconversar
Pra perder o medo do salto
Falar pra quê?
Falar não leva a nada
Falar é estar de férias
Numa casa abandonada
|
||||
2. |
Terno Com Ninguém Dentro
05:40
|
|||
Terno Com Ninguém Dentro
Eu queria ser ator
Mas o ato se atrasou
E agora levo uma vida de farsante
Farto de infartar
O relógio me domou
E está sempre a me roubar o instante
Eu sou um impostor
Num mundo de isopor
O que se há de supor
Eu sou um impostor
Nesse imenso labirinto de escritórios
Em algum lugar eu sei
Que há uma gaveta
Perdida e esquecida
Dentro da qual existe
Um emaranhado de objetos
Velhos, belos, sujos e obsoletos
Que juntos contém mais vida
Do que tudo mais que os rodeia
Inclusive eu e você
Senhor Terno com ninguém dentro
Tentei fugir, tentei sumir
Tentei escapar pela válvula de escape
Eu tentei fugir pelo cano de escapamento
Tudo que encontrei
Foi um bode expiatório
A pior dor é a que se sofre pra dentro
A pior dor é a que se sofre pra dentro
Eu fui trabalhar um dia
Não via que estava morto
Vendendo meus sonhos
Pra comprar conforto
Eu fui trabalhar um dia
Não via que estava morto
Vendendo meus sonhos
Pra comprar conforto
|
||||
3. |
Nem Sempre
06:57
|
|||
Nem Sempre
Eu fingi não pertencer a uma nação de palhaços
Mas a sombra é um fantasma e corre sempre atrás de mim
Corrompendo um país submerso em sua própria ruína
Alguém lucra com a falta e a falta determina a guerra
Eu vejo essas pessoas
Eu sei, eu vi, eu vi tudo
É falta de educação educar o povo com a televisão
Urdindo falsas tramas, planta a ocasião
Que faz, que faz o ladrão
Eu vejo essas pessoas
Nem sempre os dias são claros, nem sempre o medo vem no escuro
Tem dias que amar é guerra, tem dias que amar é seguro
Quando vierem os tiros pra rasgarem-lhe o amor
Todo dia o sol nasce pra todo dia se pôr
Quando se perde o equilíbrio
E um lado começa a pesar
Sorva a leveza do outro lado
E leve o peso a pensar
Toda mentira que se conta numa vida
Se resume a uma só
Essas mentiras são as nossas vidas e elas se resumem a pó
Eu tento dizer não
Num país onde todo mundo é ladrão
E é difícil ter fé na invalidez
Quando vileza é cálculo e todo dia um espetáculo
Onde os heróis são os otários da vez
Eu vejo essas pessoas
Nem sempre os dias são claros, nem sempre o medo vem no escuro
Tem dias que amar é guerra, tem dias que amar é seguro
Quando vierem os tiros pra rasgarem-lhe o amor
Todo dia o sol nasce pra todo dia se pôr
Então é hora de rasgar amarras
Entender que as vidas são suas
Que quando os heróis se atrasam
É porque vocês ainda não tomaram as ruas
|
Parafuso Silvestre SC, Brazil
A Parafuso Silvestre é uma banda catarinense de rock alternativo com influências do pop e trilhas sonoras.
* Taro Löcherbach (voz e guitarra)
*Julio Victor (guitarra e baixo)
* Bruno Arceno (guitarra e baixo)
* Juarez Mendonça Júnior (bateria, synths e samples)
... more
Streaming and Download help
If you like Parafuso Silvestre, you may also like:
Bandcamp Daily your guide to the world of Bandcamp